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Um estudo global de mulheres de negócios e mentoria

Mentoria é uma área que ganhou espaço no Brasil nos últimos anos, atraindo grande audiência e impulsionando pessoas. Apesar de essa ser uma prática milenar — sempre foi comum para figuras em posição de liderança terem mentores. Porém, mesmo com toda a nossa experiência e conhecimento na área, descobrimos que ainda temos perguntas sobre mentoria entre mulheres que não foram respondidas. Imaginamos que você também tenha.

Embora a prática da mentoria seja ainda mais crucial para as mulheres quando se trata de crescimento na carreira, e as mulheres tenham conquistado e ocupado cada vez mais diversos cargos no âmbito profissional, a verdade é que os homens ainda são mais propensos a ocupar cargos de liderança sênior na maioria dos negócios e organizações.

Esse é um dos principais fatores que influenciam as mulheres a ter uma outra mulher como sua mentora. Se a mentoria é uma forma de aprendizado profissionalizante que acelera carreiras e potencializa talentos, por que essa prática ainda é minoria entre mulheres e tantas oportunidades através da mentoria para mulheres estão sendo desperdiçadas?

Quem é realmente responsável por fazer a mentoria acontecer e tornar a mentoria mais disseminada?

Percebe-se também a necessidade de mentores desenvolverem potencialidades conforme a realidade impostas às mulheres: suas demandas pessoais, as dificuldades externas e as diversas barreiras que impedem seu desenvolvimento de carreira. Para isso, as pessoas dispostas a ser um mentor ou mentora precisam estar a par do que é a mentoria para as mulheres e do que elas precisam para avançar com segurança na carreira.

Ao observar essas demandas no mercado de trabalho e pensando no melhor desenvolvimento de carreira das mulheres, a Creative Women elaborou um Estudo global de mulheres de negócios e mentoria.

Como os benefícios para os profissionais, líderes e organizações, que recebem mentoria já estão amplamente documentados, decidimos fazer uma abordagem para o lado menos explorado da mentoria. Neste estudo, queremos descobrir mais do cenário de mentoria para mulheres no Brasil e entender mais sobre as mulheres como mentoras.

Com foco em empresas e evolução de carreira feminina nestas, mensuraremos e analisaremos os dados para criar um relatório que possa ajudar as empresas e profissionais a impulsionarem carreiras femininas, aumentando a possibilidade de mulheres líderes em diversos setores no mercado de trabalho brasileiro.

Acreditamos fortemente que a mentoria para mulheres permite acelerar o desenvolvimento, o progresso e a retenção das mulheres em posições de liderança.

Vamos juntas buscar ferramentas para melhorar o mercado de trabalho para mulheres?

Clique no link abaixo para responder ao estudo.

Acessar!

 

Faça as pazes com suas finanças.

Nem só de pagar boletos vive a mulher contemporânea! Além de trabalho duro e dupla jornada, gostamos e merecemos nos mimar. Mas de onde tirar o dinheiro para tanta coisa?

Qual relação você tem com seu dinheiro?

Primeiro, se você não é do tipo capricorniana que vigia o dinheiro sempre que pode, repense seus hábitos. Observe como você tem se relacionado com dinheiro: é uma relação sincera onde ambos estão sabendo o que está acontecendo? Ou vocês têm enganado um ao outro?
Veja seu dinheiro como uma relação na sua vida, que precisa de atenção, compromisso e cuidado. Saber com o que você gasta, quanto e onde é um norteador para fazer os cálculos mensais e começar a reservar x valor ao mês, mesmo que cinco ou dez reais! Vai fazer a diferença depois de um tempo, existem apps de bancos que congelam o dinheiro reservado por um período de tempo para você não cair na tentação.

O que sobra pode se tornar muito mais do que dinheiro gastado impulsivamente!

Guardar dinheiro mensalmente não precisa ser metodológico, tem meses que você conseguirá guardar e outros não, acontece. Entretanto, tem um hábito que você pode substituir por outro: guardar o dinheiro que você gastaria com compras aleatórias.
Não é sobre não gastar com eventualidades ou por impulso, é sobre ponderar se vale a pena ou não gastar com isso agora. Pesquise se existe um substituto mais barato para o que você quer, ou guarde o dinheiro para comprar o item de desejo de maneira mais responsável. Pense dessa forma: ”reservar dinheiro agora para comprar mais do que só um item depois”. Por que não ter uma coleção inteira? Lembre-se que a pressa é inimiga das coisas bem feitas! (perfeição não existe, é algo subjetivo.)

Na era do investimento, arriscar ou deixar passar?

Aqui vai uma dica, um pitaco! A área de investimento tem crescido e se tornado mais acessível, isto quer dizer que: você tem acesso a investimentos fáceis e baratos através de bancos como a Nubank. Arriscar-se a investir de R$30,00 a R$100,00 não é tão desesperador, é um ótimo passo para iniciar.
Caso você se sinta insegura para fazer um investimento, pesquise! Informação é poder, e você só terá confiança para investir depois de ter segurança em cada passo. Não tenha medo de dar um google: ”como investir sendo iniciante”.

Por fim, organize-se!

Uma, duas ou três vezes ao ano. Mensal ou semanalmente. Você decide o que é melhor na sua rotina! O importante é ter controle sobre suas ações, não dá para ser personagem da sua própria história, você tem que ser escritora e narradora da sua vida, das suas ações. Por isto, tome as rédeas do seu roteiro, do seu destino e do seu caminho. Seu dinheiro e como você o usa faz parte da sua história e é preciso ter controle sobre isso. Faça desse personagem seu aliado, não antagonista.
E para finalizar, aqui vai uma listinha para te ajudar nesse processo de conciliação com o dinheiro:

Organize seus gastos;

Guarde dinheiro sempre que possível, faça reservas mensais de acordo com sua necessidade;

Compre mimos para si, mas mantenha controle sobre seus gastos, planeje como e quando comprar;

Arrisque-se um pouco e invista seu dinheiro para lucrar de maneira mais estratégica;

Mantenha-se informada sobre mercado financeiro e meios de melhorar sua relação com dinheiro;

Com um passo de cada vez seu relacionamento com o dinheiro se torna mais saudável e proveitosa! Talvez vire até uma história de amor…

Por um RH mais diverso

Por um RH mais diverso: conheça a analista de recrutamento e seleção Larissa de Freitas.

Larissa de Freitas Araújo, 30 anos, fala um pouco para nós da sua jornada profissional no RH. Forte e assertiva em sua comunicação, Larissa expressa através da sua própria narrativa como foi natural para ela seguir aquilo que acredita e ama. Sempre com voz ativa para lutar por seus direitos e o de todos. Inspiradora e verdadeira!

Nesta conversa, ela conta um pouco do começo da sua jornada, seus desafios, as problemáticas e estereótipos acerca do RH. O machismo que enfrentou e enfrenta na área e como lidar com empresas que não pensam inclusão de maneira empática e humanizada. Inclusive, dá dicas de como ir bem no processo seletivo. Conheça seu trabalho e sua força como mulher preta que busca equidade e inclusão social.

“Diversidade e Inclusão para mim, é inegociável. Onde não tem, eu não estou.”

Como foi o início da sua carreira, a escolha de uma profissão e os primeiros passos?

Eu sou formada em Administração de Empresas com ênfase em Gestão de Pessoas. A parte do “Administração de Empresas” não foi escolhida por amor, eu tinha pelo menos três outros cursos em mente, como por exemplo psicologia. Mas infelizmente é uma espécie de convenção social o indivíduo se formar no ensino médio e partir direto para a faculdade, desconsiderando fatores de amadurecimento, psicológicos e sociais.

No meu caso eu ainda não estava preparada, mas toda a pressão no meu meio social me fez escolher sem estar preparada, e “na dúvida, faça administração”. Um erro pensar dessa forma, mas no meio do curso pude escolher um caminho a seguir, e como eu amava as disciplinas de gestão de pessoas, decidi me formar com essa ênfase.

Tive a oportunidade de me inserir no mundo do RH em abril de 2011, em um estágio na área de treinamento e desenvolvimento da IBM. O contrato acabou em Dezembro de 2012 com o término da faculdade e foi um período de muito aprendizado. Tive a certeza que em uma próxima oportunidade queria continuar ou nessa mesma área ou em recrutamento e seleção, que sempre foi meu grande amor.

Para você como mulher dentro do RH, como foi o processo de ascensão profissional? E como é a questão de gênero dentro da área?

O RH na minha opinião é uma área subestimada e as empresas dão menos valor do que deveriam, tanto para a área em si como para profissionais. Hoje isso está mudando bastante, mas há alguns anos atrás era muito mais complicado.

E aí entra um bom ponto: a maioria das pessoas que trabalham em RH são mulheres. RH é visto como coisa de “mulherzinha”. É uma área que sofre bastante preconceito e é hostilizada (algumas vezes com muita razão, eu reconheço). Os salários de quem trabalha em RH é muito baixo em relação às outras áreas e profissões. E aqui a gente já pode chegar em algumas conexões pensando no machismo do mercado de trabalho. Área composta por mulher é desvalorizada.

E tem a questão de machismo misturado com outros preconceitos pelos próprios candidatos homens em relação a mim, por exemplo. Quantas e quantas vezes já fui olhada dos pés a cabeça e senti a energia do “é você que vai me entrevistar?”. Quantas vezes homens de cargos altos já insinuaram que eu não estava entendendo o que eles estavam falando?

Eu construí a maior parte da minha carreira dentro de uma única empresa de 2014 até 2019. Foram duas promoções, mas nenhuma delas foi por iniciativa pura do “negócio”. Eu e minhas líderes tivemos que brigar muito por isso, porque para o negócio é mais vantajoso uma pessoa com salário de assistente ou de analista júnior fazer atividades de analista pleno.

Tenho certeza que eu só cheguei no nível de carreira pleno porque a empresa estava passando por um processo que não tinham outra saída se não me promover. Tanto eu como as pessoas que eram responsáveis pelo meu desenvolvimento sabíamos que o meu trabalho era muito bom e merecia ser reconhecido! Isso é uma realidade de mercado e tenho a impressão que piora dentro de empresas multinacionais burocráticas. Além das equipes serem grandes, a competição é acirrada, o dinheiro separado para o RH é curto e a meritocracia é muitas vezes uma ilusão.

Eu amo o que eu faço, e sou muito feliz profissionalmente falando, mas eu ainda não estou no patamar que eu sei que mereço. O mercado para uma mulher que não é branca, que está fora dos padrões, que é lésbica e não tem inglês fluente não é favorável… Ainda mais dentro de um cenário cada vez maior de precarização do trabalho.

Como foi construir uma carreira que dialogasse com seus ideais pessoais? Como chegou até um RH inclusivo e que pensasse na diversidade?

Trabalhar em RH é complicado, pois, a gente vê muita injustiça que não tem como driblar. Ao contrário do que muitas pessoas pessoas pensam, muitas regras não é o RH quem cria, na maioria das vezes a gente está seguindo direcionamento de um CEO, de diretores de outras áreas, por exemplo. É bem complexo e causa sentimentos bem ambíguos.

Mas eu posso dizer que pelo menos tive sorte porque logo que comecei a trabalhar com Recrutamento e Seleção em 2016. Eu já pude atuar com diversidade e inclusão (um trabalho que não é nada fácil por diversos motivos) então ajudou a equilibrar a balança. Na época era com jovens em situação de vulnerabilidade. A empresa também tinha metas de contratação de mulheres e programas voltados para outros grupos de minorias. Então eu podia fazer o meu trabalho de forma muito atrelada aos meus ideais. Eu atingia as minhas metas não porque eu era obrigada, mas porque era natural de mim querer ser uma ponte para abrir portas para pessoas que não tem oportunidades!

Fale um pouco sobre seu atual cargo? Como analista de recrutamento e seleção qual o seu maior desafio?

Hoje eu presto serviços como Analista de Recrutamento e Seleção para uma consultoria de Inclusão e Diversidade. A equipe de Recrutamento e Seleção trabalha apenas com vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência.

Dentro da equipe, eu sou mais focada em atender projetos e já pude atuar com várias empresas super importantes. Meu trabalho consiste em encontrar as pessoas no mercado e indicá-las para os clientes, fazendo todo um trabalho de hunting e entrevistas, e sempre prezando por um atendimento consultivo. É um trabalho que eu sou extremamente apaixonada e faço parte de uma equipe maravilhosa!

São muito os desafios da profissão, mas buscando focar aqui em diversidade e inclusão, o mais difícil é lidar com gestores e empresa que não entendem que para um ambiente inclusivo, é preciso flexibilizar alguns pontos na busca de candidatos. É muito difícil fazer vagas afirmativas (exclusivas para determinados grupos) e fazer com que a gestão da posição flexibilize questões de experiência e formação, por exemplo. E nesse processo a gente acaba vendo pessoas simplesmente maravilhosas tendo as portas fechadas.

Como você estruturou seu posicionamento profissional para se destacar na área de inclusão e diversidade?

Eu sempre falei sobre isso, sempre briguei por isso, a todo momento deixei muito claro o meu posicionamento seja dentro ou fora da empresa. Já passei poucas e boas defendendo diversidade e inclusão, inclusive já tive gestão de vaga que achava que eu exagerava.

A maior felicidade da minha vida não é ser reconhecida por pessoas da equipe, mas sim por pessoas que já passaram por processos seletivos comigo. Tenho gente que pude conhecer em 2016 que até hoje tem contato comigo e reconhece o meu trabalho nesse sentido. Para mim não tem preço e é o que me dá a certeza de que eu estou no caminho certo.

Como funciona o processo de inclusão, na prática?

Pensando em recrutamento e seleção o que existe é: será que o caminho para uma pessoa de um grupo minorizado se qualifica para ocupar posições com bons salários, ou, por exemplo, posições de liderança é fácil?

Será que a gestão está preparada para flexibilizar alguns pontos no perfil da vaga para promover a diversidade?

Será que as empresas estão fazendo um trabalho de diversidade e inclusão real e estão tentando trazer pessoas de grupos minorizados para todos os níveis de carreira?

Será que as empresas estudam as especificidades de mercado para os diferentes grupos para entender como atingir as pessoas e como viabilizar a entrada delas, por exemplo?

Será que as empresas estão dispostas a disponibilizar tempo para procurar as pessoas? Porque trabalhar com Inclusão e Diversidade não é um processo rápido.

Se a resposta for não para essas e para muitas outras perguntas, infelizmente pessoas de grupos minorizados terão muitas barreiras para acessarem cargos com bons salários, cargos mais altos e que proporcionem desenvolvimento de carreira.

Para as empresas, é muito mais fácil cumprir metas e cumprir cota dando “oportunidades” somente para as vagas extremamente operacionais e com nível de carreira baixo, por exemplo.

Quais avanços precisam ser explorados na sua área?

Vejo que o RH avançou muito e está se tornando cada vez mais humanizado. Ainda há muitas falhas, mas algo que me incomoda muito se tratando de recrutamento e seleção é que o processo de entrevista ainda é muito robotizado, com perguntas péssimas e preconceituosas que só aumentam os vieses para a contratação.

Qual seria sua dica para quem está a procura de emprego e quer se destacar no processo seletivo?

Currículo: apresentável mesmo que seja o modelinho mais simples possível. Ele deve ser super completo, porém objetivo. Tem vários modelos na internet.

Mantenha todos os dados de contato atualizados, assim como os currículos das plataformas de emprego.

E sobre as plataformas de emprego: não deixe NUNCA de preencher nenhum campo que se aplique a você, isso vai facilitar você a ser achado.

Entrevista: mesmo que você não tenha experiência de trabalho ou experiência naquela área em si, tente encontrar pontos na sua trajetória profissional, pessoal, escolar ou acadêmica que você acha que combine com aquela vaga, mesmo que seja algo pequeno. Levante isso na entrevista caso encontre espaço. Demonstre entusiasmo, mas sem forçar. Seja você mesmo, não minta nas experiências porque existem técnicas de entrevistas que ajudam a detectar contradições.

O nervosismo é normal e geralmente durante a entrevista ele passa! Uma ideia legal é simular uma entrevista com o espelho ou com alguém que você se sinta à vontade, vai te ajudar a repassar as suas informações e se perceber.

Estude o seu currículo, tenha segurança de quem você é e do que você quer. Gosto de dizer que “ninguém sabe falar melhor de você do que você mesmo” por mais que as vezes pareça muito difícil. Não desista!

5 passos para expandir seus horizontes profissionais.

Falam-se muito sobre carreira, profissões e seus derivados, mantemos nossa existência nesta terra e a reafirmamos através do trabalho, essa é a nossa realidade, trabalhamos para viver. Neste processo que somos condicionadas a passar acabamos perdendo, vez ou outra, o propósito de trabalhar para existir bem, de trabalhar com aquilo que se ama, de ver o trabalho como uma extensão dos nossos gostos, nossos talentos. Acabamos nos sobrecarregando e a motivação para fazer as coisas se esvaem. Que tal elaborarmos meios de transformar nossos horizontes profissionais? Aqui vai 5 passos para manter expandir sua visão sobre carreira e profissão para você poder aproveitar melhor a sua profissão e as oportunidades que surgirem na sua carreira.

1 – Trabalhe com foco no seu bem-estar.

Para além de ganhar bem, que faz parte de viver bem, é necessário que você busque uma carreira ou profissão que atenda todas as suas demandas, seus gastos, seu lazer, suas terapias… Trabalhe respeitando seu corpo e sua mente, saiba permite-se pausar quando necessário, nem que seja por um minuto cronometrado, mas é importante dar uma pausa para você se restabelecer física e emocionalmente para produzir melhor. Respeitar seus limites permitirá que você produza melhor e evitará a sobrecarga e o estresse. Caso você seja muito organizada e sistemática (alô, virginianas!), e se a sua forma de trabalho permitir, faça uma estrutura de trabalho, dividir por blocos cada tarefa e por horários.

Por exemplo, você empreende e precisa organizar atendimento ao cliente, separação e embalagem de produtos, programar conteúdos… Enfim, muita coisa, que tal se auto delegar de maneira divertida?

  • Qual horário você é mais criativa? Assim que acorda? De tarde? Programe-se para fazer tarefas que demandam mais da sua criatividade nessa horário em que você se sente mais inspirada.

  • Em qual momento você é mais comunicativa? Tente responder nesse horário, e dica extra, mensagem programada/automática bem feita também ajuda você nesse processo.

E assim vai, vale a pena tentar deixar o trabalho mais leve, de pouco em pouco grandes coisas são feitas.

2 – Por falar em criatividade… é sempre bom manter ela feliz!

Criatividade não cai do céu e não é algo que está sempre em alta na nossa vida, tem dias que ela nem aparece, e tudo bem. Trate sua criatividade como uma mudinha de planta, que precisa ser regada para crescer bem e dar frutos, é um processo que leva tempo, cada mudinha tem seu tempo de crescimento. Como funciona a sua? Busque saber se é lendo, escutando música, assistindo algo, se é estudando, meditando, caminhando… O universo é o limite. Busque manter sua mudinha de criatividade feliz e regada, e lembre-se: água demais mata a planta.

3 – Inspire-se e procure manter-se motivada.

Não tem como fugir do tédio, uma hora na vida faça você o que for essa coisa parecerá saturada para você, mesmo que, no fundo, você pare e pense ”eu amo tanto tudo o que eu faço” a motivação para continuar não vem… É inevitável, a repetição faz isso. Para não deixar que seu trabalho entre em um estado de desmotivação procure sempre se inspirar com inovações da área, novos modos de fazer a mesma coisa e com a trajetória de mulheres que estão na mesma área que você se destacam fazendo isso de uma maneira singular. Motive seu trabalho a partir de pequenas inspirações diárias e novos meios de fazer sua rotina mais diferentona.

4 – Mantenha seu aprendizado sempre renovado.

Sabemos que nosso conhecimento está sempre se desenvolvimento quando colocado em prática, é por isso que você é boa no que faz, mas é sempre bom saber mais. Você não precisa fazer mil cursos de uma vez, não é sobre isso. É sobre aprimorar seus conhecimentos ou aprender algo novo. Qual curso acrescentaria a sua carreira? Qual curso te traria aquela promoção no trabalho? É sobre isso!

5 – Tudo bem mudar!

Mudança faz bem, chega uma hora que um ciclo tem que acabar, mesmo que você seja muito apegada a isso. Dar tchau a uma coisa é abrir espaço para uma nova também, você não precisa fazer a mesma coisa por toda a vida. Desapegue!

Pense na sua carreira ou profissão de maneira ampla, contemple esse horizonte a sua frente e saiba como desfrutar disso tudo, do seu jeitinho.

Mentoria — porque toda líder deve ter uma mentora

Mentoria — porque toda líder deve ter uma mentora

Governos, multinacionais e pessoas não se mobilizam sem bons conselhos, ou sem um conhecimento bem estruturado, bem elaborado… Não somente conselhos ou estratégias, mas de uma troca de conhecimento. Homens seguem essa linha de raciocínio há séculos, Alexandre, o grande, rei da Macedônia que conquistou a Ásia menor tinha ninguém menos do que o filósofo Aristóteles como mentor, desde os dezesseis anos, e ele disse a seguinte frase:

‘’Eu não temeria um grupo de leões conduzido por uma ovelha, mas eu temeria um rebanho de ovelhas conduzido por um leão.’’

Por trás de toda figura imponente em cargos de liderança há uma influência de peso e sabedoria, e isso pode potencializar multidões.

Para as mulheres, é necessário ter como inspiração outra mulher que represente tudo aquilo que você acredita e que possa te guiar com sabedoria no caminho para o sucesso, essa conexão entre mulheres como inspiração é meio mais seguro e motivador para mobilizar carreiras femininas. Inspire-se em mulheres que representam sua trajetória, nas quais você se enxerga e se motiva para alcançar o cargo que você almeja. Reconhecemos o trabalho de mulheres diariamente, toda mulher tem consigo alguém que admira, por vezes mais de uma, e o que é inspirador, geralmente, é o jeito dessa pessoa se posicionar, as escolhas que ela fez, o caminho que ela trilhou e quem ela é motiva você a seguir. Agora imagine ser impactada por essas mulheres em uma escala cotidiana, ter contato e trocar experiência com uma mulher em que você se inspira? Incrível não é?

Ter uma mentora com conhecimento de quem já passou por onde você quer trilhar, com uma visão ampla e estratégica, mas não somente isso, uma visão de alguém que respeita a sua individualidade e suas questões pessoais. Essa visão de 360.º da sua vida e da sua profissão é o que pode potencializar a sua carreira e levar você ao caminho ideal do sucesso.

Mentoria é compartilhar, conectar e expandir aprendizados e conhecimentos entre duas, ou mais pessoas, com um mesmo objetivo, o sucesso e a segurança de estar bem com suas escolhas nesse caminho, é colocar em prática toda essa rede de informação transformando-a em ferramenta e técnica para conquistar a carreira dos seus sonhos.

Seja o leão ou a ovelha, esteja em posição de imponência através de uma trajetória bem direcionada com a ajuda de uma mentora que tem a expertise para isso.

Autonomia Profissional — Governar sua carreira pelos próprios meios.

Do grego — αὐτο “de si mesmo” + νόμος /nomos/, “lei” —, autonomia significa criar suas próprias leis com base em informações já pré-adquiridas e moldá-las a sua própria convicção. Diante do meio profissional, a autonomia pode impulsionar os seus talentos e o da sua equipe, ou o do seu negócio próprio.

Seguir suas próprias leis é ter autoridade em suas ações e suas experiências, tendo força motriz para gerir suas escolhas e decisões, refletindo positivamente em tudo o que você faz, com a liberdade de se autogerir você pode, inclusive, melhorar sua criatividade. Autogovernar-se é saber suas prioridades, suas qualidades e necessidades, e organizar para que cada departamento que forma o seu ser funcione da melhor forma. Essa autoridade sobre quem você é refletida na sua carreira gera reconhecimento do poder de sua autonomia e do seu posicionamento no mundo, deixando uma assinatura única. Suas próprias leis vêm do conhecimento interno e externo, de quem você é do ambiente em que se insere.

Qual é o poder da sua própria lei no ambiente de trabalho?

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Você está sendo produtiva ou se sobrecarregando?

Com a situação atual, muitas de nós estamos nos renovando e tentando adaptar o trabalho, seja digital ou presencial, com as demandas da vida pessoal que cresceram nos últimos tempos, nos desdobramos em tarefas de casa, cuidados com a saúde física e emocional, trabalho, estudo e muito mais. A noção de tempo foi alterada em nossa realidade e talvez como método de fuga algumas de nós se encontra em situação de esgotamento.

Estamos vivendo tempos de excessos — de informação, de trabalho e de estresse

Além de todo o caos que estamos enfrentando, a onda da produtividade cresce e joga uma carga a mais em cima da nossa rotina, mas produtividade não tem a ver com quantidade, e sim com gerenciamento de tempo. Não é necessário fazer mil coisas ao mesmo tempo para ser produtiva, e sim planejar para que na semana, ou no dia, tudo se encaixe com leveza. A produtividade que a internet vende nem sempre é aquela que cabe para você, às vezes, respeitar sua singularidade e jornada é mais produtivo do que seguir fórmulas que não se encaixam com o seu cotidiano.

Talvez ao longo do dia, e da semana, você sinta que não fez nada de produtivo mesmo estando esgotada, vale refletir, então, o tipo de produtividade que você está projetando para a sua vida, uma rotina pode ser muito diferente para quem é autônoma e para quem trabalha em empresa. Produtividade pertence a você, você decidirá o que é produtivo ou não, respeitando seus limites.

  • Quanto tempo sobra para lazer na sua rotina?

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